quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Concursos não geram grandes somas aos cofres públicos


Sediar um grande concurso de miss, como o Miss Universo e o Miss Mundo, não é para todos. Na África do Sul, por exemplo, o MW custou mais caro do que receber a Copa do Mundo (ver aqui). Já no Brasil, o Miss Universo custou - talvez o maior valor da história - 35 milhões (mas não deu prejuízo à Band, que segundo a Exame, com mídia ganhou 50 milhões). 
Se as empresas não tem prejuízos, o mesmo não se pode dizer do Estado - e é justo por isso que nem todos os países estão se interessando em receber os concursos. O MU, há anos, vem de negociações que na última hora dão em nada. O último caso é o da República Dominicana, cujo Governo disse que em tempos de crise é um dinheiro que o país não tem para gastar - mesmo que Trump tenha baixado a cifra de 10 para 6 milhões de dólares.
Na contramão disso tudo, vem as Orgs dizer que os concursos atraem divisas para os países, para os cofres públicos - não se sabe exatemente como, já que o número de turistas atraídos é restrito. Porém, esse dado foi desmentido recentemente, pelo jornal El Comercio "quando Panamá organizó Miss Universo en 2003, desembolsó los 10.8 millones de dólares con la promesa de que generaría 60. Al final, el gobierno aceptó que sólo obtuvo 11 millones de dólares", ou seja, ao contrário do que dizem as Orgs, um país ganha pouquíssimo de retorno por receber um certame.

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