terça-feira, 20 de março de 2012

Pequenas misses

Little misses 
Enquanto a Band e sua Enter não se decidem se 'tem um projeto missológico para o Brasil' ou não, a Record realiza o Recmiss, uma edição mirim dos concursos de miss. Há os que criticam, dizendo que é uma forma de excessiva cobrança com relação às pequenas, que poderiam até sofrer psicologicamente caso não estejam preparadas para perder; há os que dizem que é uma forma de aprender a lidar com as frustrações das derrotas; e também há os que pensam que é uma forma de estilmular a volta dos 'anos dourados' da missologia brasileira, que teve seu auge nas décadas de 50 e 60. Ah, bons anos...
O certo é que não há nada de novo nas pequenas misses. Nem o fenômeno é apenas brasileiro, já que há versões infantis do MU e MW. Na Venezuela - sempre na Venezuela! - o assunto é levado bastante a sério também, com envolvimento dos profissionais que fazem o Miss Venezuela. "Este es un país de misses, está en nuestras costumbres", diz Gisselle Reyes, que prepara misses para Osmel de Souza e que 'criou' Vanessa Gonçalves. "Yo las preparo para que a Osmel les guste. De repente veo a una muchacha que le puedo pintar el cabello, la mando a adelgazar, a un gimnasio, o sea, la pongo bien para que a él le pueda gustar", complementa Gisele, que recebe em sua agência meninas que muitas vezes tem 5 ou 6 anos de idade.
"Na Venezuela no solo se prepara a aspirantes al concurso mayor sino que también se instruye a chicas desde temprana edad en elegancia, oratoria, imagen, foto-pose o cultura general."
Para ler mais sobre a preparação das pequenas misses na Venezuela, clique aqui. Leia mais na Folha de São Paulo, aqui e aqui.

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